Em 2010 o Haiti sofria uma das maiores catástrofes do país. Onze anos depois, um novo terremoto aumenta a crise do país que ainda não se recuperou das tragédias do passado. Missionários da Missão Belém nos contam sobre a situação do país e o trabalho deles para ajudar o povo haitiano.

Edifícios destruídos, escombros, corpos soterrados, pessoas feridas gravemente pela estrada, centenas de famílias dormindo ao céu aberto: essas são algumas das cenas que vemos e lemos nos noticiários e nas redes sociais sobre o Haiti, país da América Latina que muitos conhecem como sendo um dos países mais pobres do mundo.

O país da ilha de Hispaniola vem lutando para se reerguer de um terremoto de 2010 que destruiu grande parte do seu território. Onze anos depois, um tremor de magnitude 7,2 (dados do EMSC), maior que o de 2010, atinge o país que ainda não se recuperou das catástrofes do passado e vem vivendo, além da Pandemia, uma forte crise econômica e política, com o assassinato do presidente Jovenel Moïse em julho deste ano.

Segundo a BBC News, foram mais de 2 mil mortes e a população se encontra fisicamente e mentalmente devastada. O país agora enfrenta escassez de alimentos, água, falta de energia, de abrigos e de cuidados médicos.

Entrevistamos dois missionários que se encontram no Haiti para entendermos a fundo a situação atual do país, o trabalho que eles vêm fazendo como Missão Belém para ajudar os Haitianos o que pode ser feito de imediato para amparar essa população¹.

Irmã Valessa, 28 anos, e o Irmão Hélio, 30, são missionários da Missão Belém, movimento religioso que nasce em 2005 em São Paulo, Brasil, com o objetivo de “ser família parar aqueles que não tem”, acolhendo e acompanhando moradores de rua e dependentes químicos. A Missão Belém se encontra em Port au Prince, capital do Haiti, desde 2010, em um dos bairros mais pobres da cidade. Ali eles abriram um centro educativo para crianças e adolescentes, enfermaria, um centro de nutrição e agora estão construindo um complexo hospitalar.

Os dois religiosos são brasileiros e foram transferidos para o Haiti desde 2013 e para eles, apesar do impacto com a realidade social, é uma grande alegria poder doar a vida e levar esperança para essa população “tão sofrida e tão guerreira”.

[1] Doações através São Francisco de Assis na Providência de Deus (Brasile):
http://www.franciscanosnaprovidencia.org.br/associacao/missaobrasilhaiti
Banco do Brasil
Agência 06916-7 – Conta Corrente: 06682-6

Santander

Agência 0014 – Conta Corrente 13.005017-0

*Doações mensais podem ser feitas pelo boleto bancário, débito automático ou cartão de crédito. Acesse: www.franciscanosnaprovidencia.org.br/doacao

*Dúvidas ou informações entre em contato pelo WhatsApp +55 (17) 98157-1414 com a equipe de Captação de Recursos

[2] No vídeo 2, Valessa refere-se a Cracolândia, uma região de São Paulo onde os usuarios de drogas vivem nas ruas e usam crack abertamente.